O bairro carioca recebeu esse nome de origem indígena, que significa “mato denso”. Desde o início da colonização do Rio de Janeiro e mesmo antes, deve-se a abertura desse caminho à busca de água potável no rio Carioca, pelos seus primeiros habitantes. Com a presença dos portugueses, logo na segunda metade do século XVI, quem seguia por ali, ou buscava água, ou vinha atravessar a chamada "ponte do Salema" em referência ao governador Antônio Salema que cobrava pedágio para a passagem, o que perdurou por muito tempo. Nos séculos seguintes, sobretudo a partir do XVIII, surgem chácaras e olarias, atraídas pelas águas disponíveis no local e no início do século XIX, segundo Isabel Lustosa (Catete - Singularidades de um bairro. Revista Rio de Janeiro, dezembro, 1985), a localidade já se encontrava subdividida em chácaras da "pequena nobreza colonial". Nos periódicos da época, como a Gazeta do Rio de Janeiro de 1811, já se encontravam anúncios de vendas de propriedades na região do Catete e avisos que davam conta do tipo de negócio que prosperava, como o de 29 de novembro sobre a fuga de "um preto Mina de estatura alta, bem reforçado (...)" que trajava calças de riscas de pano da costa, e camisa de riscado, levando uma trouxa com outras calças e camisa: quem o achar, ou souber dele, o levará ou avisará no Catete na casa da fábrica de estamparia, que se lhe darão suas alvíssaras".