Tecido de lã “lustroso como o cetim”, a denominação se deve a sua durabilidade (cf. BERNARDO, Jozimar Luciovanio. Vocabulario têxtil na língua portuguesa no Brasil Colônia: tessituras histórico-linguísticas. Araraquara, 2020. Tese (doutorado), Unesp. Disponível em: https://agendapos.fclar.unesp.br/agenda-pos/linguistica_lingua_portuguesa/5324.pdf ). No Brasil sua presença se deve à importação de tecidos de Portugal e da Grã-Bretanha. A inexistência de fábricas têxteis no período colonial, proibidas pelo Alvará de 1785, levou à importação de quase todas as fazendas, relacionadas na correspondência do ministro da Marinha e Domínios Ultramarinos, Martinho de Mello e Castro ao vice-rei no Estado do Brasil entre elas, o durante, citado entre aqueles tecidos de lã vedados às manufaturas coloniais.