Referências à localidade de Nossa Senhora da Conceição do Alferes (ou do Paty) remontam ao início do século XVII, quando começam a chegar os primeiros pioneiros para ocupar a região com a abertura do Caminho Novo para as Minas de Ouro. A região teve, desde o início, uma vocação agrícola, voltada para a produção de gêneros de abastecimento interno e de Açúcar para exportação. Plantava-se Mandioca para a produção de farinha, cana para a produção de açúcar, milho, fubá, legumes, feijão e Tabaco. Criava-se porcos para abate e produzia-se carne seca e couro. Somente nos anos 1830, a cultura do Café começa a florescer e dominar as paisagens no Vale do Paraíba, tornando-se o principal produto de exportação do Brasil. A vila de Paty do Alferes foi criada em 1820 por decreto do rei d. João VI, dada a importância de suas fazendas e engenhos de açúcar, e das tradicionais famílias que ocupavam a região, mas só se efetivaria em 1823. No entanto, a vila recém-fundada não teria vida longa, em 1833, tornou-se uma freguesia da vizinha Vassouras, localidade mais expressiva na região do Vale do Paraíba fluminense, já que a vila de Paty não progrediu desde sua fundação, e só seria emancipada em 1987. Mesmo com a transferência de sede, as casas senhoriais da região, como os Werneck e os Ribeiro de Avelar, continuaram a ser importantes no cenário político, econômico e nobiliárquico do Império, ditando o padrão de comportamento da nobreza da terra e ocupando cargos no governo.